terça-feira, 5 de outubro de 2010

Xixis e outras cositas más.

Bem recém-nascido ainda não havia descoberto como ir ao banheiro quando estivesse sozinha com meu filho em casa em uma situação que não pudesse soltá-lo de jeito nenhum (quem tem filho entende que isto é mais comum do que se pensa, por mais estranho que possa parecer).

Bastou alguns dias pra sacar que a saída era óbvia: apertada enquanto ele mama? Direto pro banheiro com ele no peito ué! Demorado ou rápido, lá está ele mamando como se nada estivesse acontecendo, na mais santa paz.
Se não tá mamando, mas tá berrando, vai no colo mesmo. E não só no colo. Levanta, deita, brinca, tenta distrair. Normal né, se não fosse o fato de você tá sentada no vaso.

Depois, um pouco mais velhinho, com alguns meses e já ficando sentado: tá na rua, numa loja, sem carrinho e apertada? No colo de novo ué! Mas...e na hora de se limpar? Ué gente , presta atenção : vai com o filho no colo e com a calcinha no joelho, porque ainda não tem mão livre pra levantar, e põe ele sentado na cuba da pia pra liberar uma, uma mãozinha que seja , se limpar(mais ou menos heim!!!hahaha) e levantar o resto com uma mão. Se der pra fechar o zíper bem , se não der vai assim mesmo.

Depois de mais velho e em casa fica mais fácil. A calcinha ainda fica no joelho mas, pelo menos, você vai poder ir saltitando(ninguém vai estar olhando, a priori. Se tiver muita sorte, talvez o marido esteja passando neste momento e não entenderá o que você faz pulando com a calcinha e calça no meio da perna com teu filho no colo) com ele até a banheirinha e bota ele lá de roupa e tudo mesmo. Pronto pra levantar tudo!

Agora que já fica de pé é bem mais fácil, leva ele e coloca de pé segurando em você mesmo. Reza pra ele não começar a querer colocar a mão na água da privada, desenrolar o papel, dar mil descargas. Ou ele simplesmente ficará mudo, sério, em pé, com a mão no seus joelhos, olhando pra tua cara!

E agora, que ele tá andando pra tudo que é lado, e tem a oportunidade de se livrar deste momento lindo, cheiroso e agradável, vou ao banheiro correndo e quem é que bate na porta dizendo "mamãeeeeeeee!"?

Vai entender...

domingo, 3 de outubro de 2010

Votação.

Já fui muito mais ativista e embrenhada nas eleições do que estive nesta última. Aliás não fui nem um pouco. Sempre tentei me envolver e ser bem fervorosa com minhas escolhas e com o que acreditava. Talvez pela falta de paciência e pela minha boca aberta com o que têm acontecido com a política e manobras políticas nos últimos tempos e principalmente nos últimos dias tenha em deixado assim. Desculpa boa né...se todas pessoas pensarem como eu neste momento o que será da gente e do nosso mundo. Acho que não tem como ser apolítico mais. Você está sendo apolítico, enquanto isso, têm um monte gente ocupando este teu espaço (que é teu de direito) com gente imoral. Vide o caso da minha cidade Brasília. Minha amada cidade, CAPITAL do nosso país que têm dado péssimo exemplo com a história de Roriz e sua mulher.

Tenho pensado que o pensamento político restrito a congresso e afins é muito pequeno. Todos somos políticos e vivemos politica em menor ou maior grau.

Ontem à noite, tentando recuperar meu tempo de alienada, saí correndo atrás do tempo perdido. E pesquisando loucamente em quem votar, percebi o quanto havia vacilado. Votação é coisa séria. Sem demagogia, define nosso presente e como vai ser nosso futuro. O futuro do meu menininho.

Chegando pra votar me deu um frio na barriga. Um frio que senti em outras eleições e um frio que sinto quando fico nervosa. Quando acabei, este frio tinha evoluído pra uma excitação e certa felicidade. Mesmo com todos percalços, esta é a democracia. Eu eu me sinto parte disso. Sou parte disso. E acho que por isso me senti assim. Escolhendo o meu caminho. Escolhendo nosso caminho.

Como vai ser o caminho que meu garoto trilhará?